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Matilha

  • palavrasbrutas
  • 1 de fev. de 2022
  • 1 min de leitura



Ainda me pego sentindo frio

Em meio ao calor de toda matilha


As vezes me transbordo em desatino

Um circo de horror num rosto invisível


Me encheram de máscaras

E o palco é sombrio


Se me perco na dor,

Desafio o papel de inicio


E em prantos sorrio,

De um sorriso vazio.

Caio Resende


Apenas

um

homem

cansado

à

procura

de

abrigo.

 
 
 

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