banco de imagens do wix Eu, que sempre andei sem-par Por vales e sombras da noite Sozinho andei sem ver beleza Sobrevivendo sem vida inteira Desnorteado por estrada afora. Sem rumo Andando sozinho ao acaso Errante entre perdas e procuras Ansiosamente correndo Só, a fim de te encontrar. Na inquietude do meu peito Percebi o tamanho vazio O grau da minha solidão A falta que você me fazia Então desacelerei e mirei você. Você teceu o meu retorno Se concretizou em poesia Fez o meu

Banco de imagens do wix Eu olho pro nevoeiro Ele treme Não sinto medo A total falta de controle causa isso Me sento pra um cigarro Meus pés doem Uma drag queen tira a peruca E me entrega um sorriso Tão sincero e cansado Quanto meus olhos na foto Mas uma troca de segundos É sem palavras Me entregam de bandeja O quão singular é o momento Mas meus pés doem e só penso no acordar cedo de amanhã Edvaldo Ferreira Criador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião. Em busca de en

Banco de imagens Depois de muito tempo ouvi meu coração Um berro desesperado Silenciado pela minha mente, por mágoa e medo Sem culpa meus pensamentos pedem perdão Guardei minha dor Me escondi E ainda assim te ouvi Lágrimas escorrem pelo meu rosto Sem tempo as enxugo Em um lenço molhado pelo passado   Luiz Guimarães Escritor nas horas vagas, as palavras sempre me ajudam a entender o que sinto. Apaixonado pela arte. Considere se tornar um apoiador desse projeto. Fazendo um Pix

Banco de imagens Wix Nunca gostei de toy story, sei lá, não clicou. Colocaram pra minha turma assistir quando estava na terceira (ou quarta) série e enquanto algumas crianças criavam memórias afetuosas com os bonecos eu só pensava que queria meu dinheiro de volta. Mas uma coisa ali talvez faça sentido, e não é uma metáfora sobre amadurecer e sim a loja onde todos os brinquedos ficam em prateleiras, idênticos alinhados numa fila a se perder de vista, mas o que geraria uma cons

Banco de imagens WIX Confiamos em tiranos pra ditar todas as regras e foi bem assim que construímos o inferno na terra A cada grau acima o suor se intensifica até que chega o limite em que a vida não resista Perdemos a meta não aceitamos o caos entendemos tarde o quanto a morte é ordeira e passo a passo caminhamos rumo ao precipício com flores antárticas nosso velório desde o início Rafael Assis Escritor, poeta e resenhista. Criador do blog "Um de Tudo" como um arquivo, um po

Banco de imagens WIX Bela vestia-se de cores. Amarela, verde, azul... Ora Bela era alegre, ora Bela sorria. De repente, vinha aquele lápis Que dizia e ria. - Bela, nem todas as cores São belas na nossa Bela aquarela. Bela parava de colorir e sorrir. Ah, mas, logo,logo, Bela cantarolava, Brincava de roda, rodopiava, pulava, Caía, levantava, tudo junto, para Não perder nadica do dia. Perdia a bola para os espinhos e ninhos. Bela encontrava outra bola, Ainda mais bela e amarela.