Estrangeiro constante,
Solidão sem fim.
O mundo gira excitante,
E eu sozinho em mim.
O mar nada, acaba.
Viajar e não saber ler.
Não saber nada, nada.
Verdades caem. Morrer?
Oceano que abrange,
A Saudade que sobra.
Falta de si? Distante,
Saudades de mim acaba.
Na bagagem: liberdade
A se esbarrar no medo.
O incerto, novidade,
O novo, velho segredo
Abrem-se as janelas,
Nuvens da imensidão,
Sonhos em cidadelas,
O tempo, o avião...
O silêncio e o carnaval
Pleonasmo improvável
Como a verdade fatal
Chão intolerável!
Para trás, o vazio
Para frente, tanto faz
Poesia e sorriso
Não quero nada mais.
Caio Resende
Apenas
um
homem
cansado
à
procura
de
abrigo.
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