Tempo e morte não combinam.
Desde os tempos mais remotos em que o sol irradia no céu, as plantas florescem e os pássaros cantam, o tempo se faz presente. Não digo o tempo em sua finitude biológica, traço certo nesse sublime respirar sobre a terra, mas naquele em que vivemos; aquele que é dádiva dada ao humano, a pessoa humana que, pelo sopro divino, nos possibilitou sair de nós mesmos.
A cada nova linha traçada, um entorno concreto rumo a uma nova instância de imagens sobrepostas. Imagens [essas] registradas na pela de nossa memória, foco da história, pronta para concretizar e eternizar as camadas que, a cada nova experiência, se sobrepõem em forma, ocupando seu devido espaço, na projeção do laço real.
Cada captura, uma nova possibilidade de mudar a trajetória e a rota, meios para se chegar ao mesmo seio, a mesma particularidade sensível da luz que reflete as notas da alma.
As mãos que operam, transformam o traço em tempo. Cada nova história é um passo no processo de crescimento, pois cada etapa exige doação em troca de conhecimento.
O tempo, esse mesmo que nos permite parar, viver, agradecer e continuar, é o mesmo que se compartilha... Em pontos que faz espaço em
linhas
que
se
constrói perspectivas,
de_l_imitando as
texturas que ganham
vida.
Grande assessor, semiótico do amor, o tempo e o seu modo de justiça. Que a cada novo sopro, se revela, desdobra-se e altera para uma nova instância paisagística.
Mari Garcia
Atravessando o Deserto.
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