
Talvez um dia...
Você me lerá nas entrelinhas...
E pegará a referência,
Do que eu realmente quero escrever...
Quando falo da esperança simbolizada,
No Guarda Chuvas Amarelo...
Quando digo da espera incessante,
Incansável, caracterizada pela Trompa Azul...
Um dia...
E nesse dia,
Você verá o quanto sofri...
O quanto eu chorei...
E quantas vezes eu morri...
Só para aprender a viver,
E depois,
Novamente morrer.
Você vai entender que sou feito de recomeços.
Sempre a me reinventar.
Um dia você entenderá,
A minha ligação com o amor...
Saberá porque sou conhecido como Sol...
E porque fui apaixonado pela Lua.
E juntos eclipsamos...
Um dia...
E neste dia,
Os meus versos não serão vistos como apenas versos.
Não serão apenas entendidos,
Interpretados...
Serão compreendidos na alma...
Como ar que respiro...
Como a água que sacia a sede.
Como o fogo que aquece...
Como a noite que alimenta a saudade.
Um dia...
Talvez nesse dia...
Você vai entender a fixação pelo Girassol.
A razão,
E o motivo de eu insistir...
De ficar...
Onde ninguém ficaria.
E o de plantar essa Flor,
No Jardim do meu coração...
Um dia,
Talvez nesse dia...
Você me veja mais do só Mais um Poeta Morto...
Com certeza,
Nesse dia...
Você lerá a minha alma,
E saberá que sou mais do que Poeta,
Sou também a Poesia.
Robson Machado

Robson Machado é escritor e poeta autista. Com 30 anos de idade é mineiro de Belo Horizonte e escreve de forma intensa e profunda o que lhe vem a inspiração, como temas de amor, dor, morte e motivação. Fortemente inspirado pela escola literária do Romantismo.
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